Autor: Helder Trindade
Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 413
Data de publicação: Setembro de 2012
Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 413
Data de publicação: Setembro de 2012
Género: Ficção
Preço: 14,00 €
ISBN: 978-989-697-462-6
Sinopse:
"Na verdade, no início do século XXI, em que os ideais socialistas - já caducos - haviam amputado as expectativas dos Homens e impedido o seu crescimento, quiseram acreditar que a globalização deveria levar à criação da riqueza e depois à distribuição da mesma.
Foi a época em que se acreditou nos mercados e na sua liberalização, como se eles se pudessem regular. Foi nessa época que os governos se demitiram das suas funções sociais e reguladoras, esquecendo-se que mais tarde eles mesmos podiam vir a ser demitidos. E vieram.
Na verdade o Poder Económico conseguiu superar todas as crises, ignorando cada vez mais o Homem e mais tarde ignorando os políticos e os seus governos.
Foi mais fácil deixar os gestores e accionistas das grandes e médias empresas governar o mundo e colocar em cada país administrações que garantissem os objectivos de crescimento económico e a sua sustentabilidade.
Daí até ao fim da classe política foi um pequeno passo.
Daí até ao fim do conceito de país, foi um passo também ele muito curto.
Afinal manda quem pode."
Foi a época em que se acreditou nos mercados e na sua liberalização, como se eles se pudessem regular. Foi nessa época que os governos se demitiram das suas funções sociais e reguladoras, esquecendo-se que mais tarde eles mesmos podiam vir a ser demitidos. E vieram.
Na verdade o Poder Económico conseguiu superar todas as crises, ignorando cada vez mais o Homem e mais tarde ignorando os políticos e os seus governos.
Foi mais fácil deixar os gestores e accionistas das grandes e médias empresas governar o mundo e colocar em cada país administrações que garantissem os objectivos de crescimento económico e a sua sustentabilidade.
Daí até ao fim da classe política foi um pequeno passo.
Daí até ao fim do conceito de país, foi um passo também ele muito curto.
Afinal manda quem pode."
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