Como não podia deixar de ser, começo o meu blog com uma crítica a um autor português. O "nosso" tão querido José Rodrigues dos Santos, também conhecido no estrangeiro por "Português dos Santos".
Trata-se do livro A filha do Capitão, da editora Gradiva.
Sinopse:
"O capitão Afonso Brandão mudou a sua vida quase sem o saber, numa fria
noite de boleto, ao prender o seu olhar numa bela francesa de olhos
verdes e voz de mel. O oficial comandava uma companhia da Brigada do
Minho e estava havia apenas dois meses nas trincheiras da Flandres
quando, durante o período de descanso, decidiu ir pernoitar a um castelo
perto de Armentières. Conheceu aí uma deslumbrante baronesa e entre
eles nasceu uma atracção irresistível."
O meu mundo quando li este livro:
É realmente um grande livro! Tem uma carga histórica enriquecedora, sobre a participação portuguesa na primeira guerra mundial, cujo CEP encontrava-se na região da Flandres.
A vida nas trincheiras foi retratada pelo autor e devo dizer, que apesar de já estar habituada a este tipo de livros sobre a guerra do autor Sven Hassel, foi comovente a descrição da vida que os nossos soldados viveram, do terror que passaram, do cheiro nauseabundo e imagens chocantes que depois da guerra foi recordado pelos próprios, principalmente através de pesadelos.
A vida nas trincheiras foi retratada pelo autor e devo dizer, que apesar de já estar habituada a este tipo de livros sobre a guerra do autor Sven Hassel, foi comovente a descrição da vida que os nossos soldados viveram, do terror que passaram, do cheiro nauseabundo e imagens chocantes que depois da guerra foi recordado pelos próprios, principalmente através de pesadelos.
Como não podia deixar de ser, e porque se trata de um romance, o autor descreve o percurso de vida do Capitão Brandão, desde a sua vida humilde em Rio Maior, passando pela sua juventude de dúvidas, estudos e empenho até ao grande homem que se tornou.
A paixão pela sua francesa foi arrebatadora, com um toque de mel e glamour.
Com 636 páginas, prende o leitor desde o início e quando damos conta já estamos na última página, cujos últimos capítulos se lêem com alguma sofreguidão, terminando com um enchente de emoções no espírito.
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