PVP: 14,90 Euros
Género(s): Literatura
Páginas: 328
Autora:Patrícia Portela
Sinopse:
"O Banquete é uma revisitação dos mitos definidores da Humanidade. Uma surpreendente mistura de ingredientes filosóficos e terrestres para mastigar a nossa imortalidade. O que nos diz uma notícia radiofónica sobre a Caverna de Platão? O que aconteceria se tivéssemos comido o fruto da segunda árvore do Paraíso? O que decidiram os pássaros no Encontro Máximo para Reavaliação da Lei Natural Aplicada aos Homens sobre a extinção da Humanidade? O que acontece a um Fausto que se recusa a cumprir o pacto que assinou com o Diabo?"
Opinião:
O Banquete é um livro que nos prende precisamente pela sua diferença. Cheio de informações preciosas sobre a actualidade e o mundo caótico em que vivemos, e utiliza a preocupação dos pássaros, abelhas e aranhas para descrever o real estado do ser humano. Afinal não é ele um Quimera? Será necessário destruir esse ser de dois seres, ou deixar que ele mesmo o faça? Considerando a hipótese de ele próprio, pelo percurso de vida que leva, é perfeitamente capaz de se auto-destruir?
Surge então a descrição da vida de uma mulher que é independente, com uma casa e um carro de sonho, um trabalho e valorização profissional desejados por muitos, mas que subitamente se vê impossibilitada de abrir porta de sua casa e assim poder sair para a rua...os meses passam e a rotina continua, sempre com a fuga do corredor que a leva para a porta da rua...já o sonho também é sempre o mesmo...
Para mim, o confuso torna-se claro quando a confusão da mente assim justifica.
É de facto uma prosa maravilhosa e inquietante que nos deixa atentos perante acontecimentos claramente modificadores no mundo aparentemente estável em que vivemos, permitindo assim a fuga de um estado de alienação.
Ler semelhante enredo foi um privilégio.
Achei imensa graça às páginas com numeração romana!
Boas Leituras!
Opinião:
O Banquete é um livro que nos prende precisamente pela sua diferença. Cheio de informações preciosas sobre a actualidade e o mundo caótico em que vivemos, e utiliza a preocupação dos pássaros, abelhas e aranhas para descrever o real estado do ser humano. Afinal não é ele um Quimera? Será necessário destruir esse ser de dois seres, ou deixar que ele mesmo o faça? Considerando a hipótese de ele próprio, pelo percurso de vida que leva, é perfeitamente capaz de se auto-destruir?
Surge então a descrição da vida de uma mulher que é independente, com uma casa e um carro de sonho, um trabalho e valorização profissional desejados por muitos, mas que subitamente se vê impossibilitada de abrir porta de sua casa e assim poder sair para a rua...os meses passam e a rotina continua, sempre com a fuga do corredor que a leva para a porta da rua...já o sonho também é sempre o mesmo...
Para mim, o confuso torna-se claro quando a confusão da mente assim justifica.
É de facto uma prosa maravilhosa e inquietante que nos deixa atentos perante acontecimentos claramente modificadores no mundo aparentemente estável em que vivemos, permitindo assim a fuga de um estado de alienação.
Ler semelhante enredo foi um privilégio.
Achei imensa graça às páginas com numeração romana!
Boas Leituras!
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