quinta-feira, 20 de novembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
OPINIÃO! «Os Litigantes», de John Grisham
Autor: John Grisham
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 440
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722524544
Sinopse:
"Os dois sócios da firma de advogados Finley & Figg referem-se muitas vezes à própria firma como uma boutique: chique, seletiva, próspera. Obviamente, não é nada disso. Aquilo que é de facto é uma firma de dois sempre à procura do grande caso que mudará tudo. As suas especialidades, por assim dizer, são os divórcios rápidos e a condução sob o efeito do álcool, de vez em quando com o jackpot de um verdadeiro acidente de viação. Depois de vinte anos juntos, Oscar Finley e Wally Figg mais parecem um casal velho. Mas eis que chega a mudança. Ou melhor, entra aos tropeções. David Zinc, um advogado jovem, mas já queimado, abandona a carreira acelerada numa elegante firma do centro, embebeda-se e vai literalmente parar à porta da nossa firma-boutique. Já um pouco mais sóbrio e subitamente consciente de que está desempregado, aceita trabalhar na Finley & Figg. Agora com um novo membro, a F&F está pronta para agarrar um grande caso, que os pode tornar muito ricos sem que tenham de trabalhar muito. Krayoxx, um medicamento muito popular para reduzir o colesterol em doentes obesos e produzido por um gigante da indústria farmacêutica, está sob fogo depois de vários casos de ataques cardíacos associados ao tratamento. Wally já sente o cheiro do dinheiro. Uma pequena pesquisa na Internet confirma as suspeitas de Wally: uma grande firma da Florida está a preparar uma ação contra a Varrick, a farmacêutica em questão. A única coisa que a Finley & Figg tem de fazer é encontrar meia dúzia de pessoas que tenham tido ataques cardíacos enquanto tomavam Krayoxx, convencê-las a tornarem-se clientes e prepararem-se para a fama e a fortuna.
Com um bocadinho de sorte, nem sequer terão de ir a tribunal! Parece quase bom de mais para ser verdade.
E é.
Um livro extremamente divertido, repleto das estratégias legais e do suspense que fizeram de John Grisham o escritor preferido da América."
Críticas de imprensa:
«Grisham é incrivelmente cómico num romance que está cheio de entusiasmo e repleto de personagens memoráveis e bons enredos (...) Os enredos judiciais são normalmente plenos de detalhes sociais e de divertidas instâncias de patifaria (,) Fora do seu território habitualmente sulista, Grisham foi transformado por Chicago num escritor mais ao estilo de Dickens, por vezes com o coração mole mas predominantemente engraçado (...) Uma obra brilhante e cómica.»
The Sunday Times
«Os Litigantes está lá em cima com os melhores dos vinte e cinco romances de Grisham (...) Vintage Grisham. O seu estilo é direto e o resultado é um thriller judicial com um enredo soberbo.»
Sunday Express
«Os Litigantes é uma emocionante diversão no mundo sombrio das ações judiciais e dos vigaristas, ricos e pobres. Cheio das características voltas e reviravoltas [de Grisham], para não falar de imensa duplicidade, tenha cuidado se for a ler Os Litigantes no autocarro, pois poderá perder a sua paragem.»
Irish Independent
«Um romance ágil e com boas reviravoltas (...) Grisham faz uso da sua habitual compreensão matizada sobre a responsabilidade civil e a jurisprudência civil.»
Washington Post
«Uma leitura célere e inteligente que, mais uma vez, fará os fãs de Grisham sentir que valeu o preço pago.»
Daily Telegraph Australia
«As suas histórias são ferozmente induzidas pelo enredo: vão mantê-lo acordado a noite inteira.»
Independent on Sunday
«Se pode dizer-se que um autor domina o seu tema, esse autor tem de ser John Grisham. Os seus thrillers apinhados de advogados encontram-se despreocupadamente escritos, sublinham o seu talento para tornar o mundano interessante e impressionam sempre pela forma como traduzem procedimentos legais túrgidos em histórias saborosas e reveladoras (...)»
Sun
«Os Litigantes tem muitas das marcas registadas de John Grisham: ritmo, enredo, políticas gentilmente liberais. Mas desta vez também tem sentido de humor. Este thriller é elevado bem acima da média pelo afeto que Grisham tem pelas suas personagens, por muito moralmente comprometidas que estejam.»
Mail on Sunday
«Grisham sabe o que faz. O livro está escrito de forma incisiva, com algumas piadas agradavelmente dissimuladas pelo meio, e a narrativa a acompanhar.»
The Spectator
«(...) Completamente emocionante (...)»
Evening Standard
«Os Litigantes mostra Grisham no seu melhor. Tem um ritmo acelerado, é engraçado e está apinhado de personagens reais com as quais o leitor adoraria beber uma cerveja depois das sessões de tribunal. Ponha de lado um fim-de-semana para ler este livro, pois não vai querer pousá-lo.»
Irish Examiner
Opinião:
Depois de críticas tão boas pouco me resta dizer! É realmente uma obra magnífica!
Amei! Com esta obra John Grisham passou a constar na minha lista de autores favoritos.
«Os Litigantes» é um thriller judicial escrito de uma forma inteligente e hilariante, tal como a crítica sublinhou.
O autor escolhe três advogados como personagens principais, portanto três perspectivas diferentes no mundo jurídico e apresenta também a derradeira diferença entre as firmas pequenas «boutique» e as grandes firmas com advogados de renome.
David, curiosamente no dia em que decide abandonar uma grande firma de advogados onde supostamente teria um futuro seguro e brilhante, acaba por dar consigo a afirmar que começaria a trabalhar numa firma «boutique», onde dois sócios actuam de uma forma bastante "agressiva" e por vezes duvidosa na procura de clientes, num mercado predominantemente instável.
Isto porque na manhã em que David Zinc decide sair da grande firma, passa o resto desse dia a beber num bar até ao momento (e após alguns momentos caricatos) em que passa a fazer parte da firma Finley & Figg acabando por ser reconhecido como uma mais valia para aqueles sócios precisamente quando bêbedo e muito seguro de si (note-se), assume a defesa dos seus futuros sócios para que não lhe sejam roubados clientes em resultado de um acidente de viação.
A partir daqui torna-se evidente que largar este livro já não é uma opção! Somos completamente absorvidos pela forma como David reage à diferença de opiniões, à forma imprevisível como os sócios actuam e advogam, mas a verdade é que esta experiência torna-se bastante interessante. O julgamento «Klopeck» devido à litigação referente ao medicamento «Krayoxx» coloca David na sala de audiências como advogado de acusação enquanto que a sua antiga firma representa a parte contrária na defesa dos «Laboratórios Varrick». Ao mesmo tempo o caso dos Khaing devido a um brinquedo «dentes de terríveis» que provocou o envenenamento por chumbo de uma criança, é um ponto de bastante importância na trama.
Embora seguro de que fez as opções correctas que o permitem ter uma vida familiar mais sólida, certo é que David é posto à prova no que respeita às suas capacidades profissionais e mais que tudo quanto à sua inexperiência em litigação! O crescimento desta personagem é palpável!!
A minha admiração pelo autor não poderia ser melhor!
Boas Leituras!
terça-feira, 18 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
OPINIÃO! «O Meu Nome É...», de Alastair Campbell
Título: O Meu Nome É...
Autor(es): Campbell, Alastair
Pág.: 304
Número: 38
ISBN: 9789725305461
Ano: 2014
Preço de Capa: €16
Preço Online: €14.39
Sinopse:
"Ela gosta de beber um copo. Todos os que a rodeiam sofrem com isso.
Hannah tem 17 anos e bebe para se sentir melhor. Por um momento. Depois, a dor de alma regressa, mais intensa. Esta é a história da adição de Hannah contada pelos que a rodeiam: os pais, a irmã, os tios, os amigos. As suas vozes trazem-nos um relato por vezes chocante, por vezes terno, de uma vida à beira da destruição.
O desenrolar da história através dos relatos de cada uma das pessoas que rodeiam Hannah durante a sua espiral de autodestruição dá ao leitor uma panorâmica completa do que é a vida junto de um alcoólico vulnerável e em negação."
Opinião:
A história de Hannah é contada pelas pessoas que tiveram contacto com esta jovem perturbada. O autor escolheu esta via e de facto tenho que admitir que foi uma escolha muito interessante, achei que com esta forma de descrever a história de um alcoólico tornou a leitura manifestamente motivante.
Tudo tem um começo não é verdade? Pois bem, o nascimento de Hannah foi uma alegria para os pais e o seu crescimento passou de belo a difícil e negligente.
O autor usa a descrição de uma ama para nos demonstrar a personalidade fechada de uma criança e o ambiente familiar de que fazia parte. Mais tarde foi o treinador Colin que teimou em ajudar a jovem a melhorar as suas capacidades e qualidades natas para o desporto de natação, contudo viu-se confrontado com uma barreira familiar e a falta de apoio dos pais da jovem.
Como nos podemos ir apercebendo ao longo da leitura, o ambiente familiar em que Hannah vivia não era saudável e por isso mesmo o divórcio dos seus pais era inevitável.
A par deste desapego familiar conhecemos o início de uma vida de adição, pelas palavras de um namorado, de uma amiga e dos seus pais. Pelas descrições de colegas de Hannah podemos nos aperceber do rumo que um(a) adolescente pode tomar quando não tem estabilidade familiar e emocional e quer iniciar comportamentos de adultos demasiado cedo.
Por isso mesmo, Hannah inicia a sua vida sexual aos catorze anos e à medida que se vai envolvendo com más companhias acaba por se iniciar no álcool, podendo até existir alguns episódios de violência.
O Meu Nome É... cristaliza com uma facilidade chocante a descida de uma jovem a uma vida de dependência.
Alastair Campbell consegue passar para o papel, de uma forma simples e directa, todas as preocupações e anseios das suas personagens.
Este livro tem um objectivo muito claro, chegar aos que mais precisam porque na maioria das vezes quem precisa de apoio é precisamente quem vive com o alcoólico.
Se pensa que não precisa de ler esta obra está enganado! Todos nós precisamos, principalmente nos dias que correm.
Alastair Campbell não me desiludiu e considero o seu livro "O Meu Nome É...", um desafio para os leitores. Cruel e forte! Mas ao mesmo tempo orientador, porque nada mais é do que a transcrição de uma realidade!
Boas leituras!
Opinião:
A história de Hannah é contada pelas pessoas que tiveram contacto com esta jovem perturbada. O autor escolheu esta via e de facto tenho que admitir que foi uma escolha muito interessante, achei que com esta forma de descrever a história de um alcoólico tornou a leitura manifestamente motivante.
Tudo tem um começo não é verdade? Pois bem, o nascimento de Hannah foi uma alegria para os pais e o seu crescimento passou de belo a difícil e negligente.
O autor usa a descrição de uma ama para nos demonstrar a personalidade fechada de uma criança e o ambiente familiar de que fazia parte. Mais tarde foi o treinador Colin que teimou em ajudar a jovem a melhorar as suas capacidades e qualidades natas para o desporto de natação, contudo viu-se confrontado com uma barreira familiar e a falta de apoio dos pais da jovem.
Como nos podemos ir apercebendo ao longo da leitura, o ambiente familiar em que Hannah vivia não era saudável e por isso mesmo o divórcio dos seus pais era inevitável.
A par deste desapego familiar conhecemos o início de uma vida de adição, pelas palavras de um namorado, de uma amiga e dos seus pais. Pelas descrições de colegas de Hannah podemos nos aperceber do rumo que um(a) adolescente pode tomar quando não tem estabilidade familiar e emocional e quer iniciar comportamentos de adultos demasiado cedo.
Por isso mesmo, Hannah inicia a sua vida sexual aos catorze anos e à medida que se vai envolvendo com más companhias acaba por se iniciar no álcool, podendo até existir alguns episódios de violência.
O Meu Nome É... cristaliza com uma facilidade chocante a descida de uma jovem a uma vida de dependência.
Alastair Campbell consegue passar para o papel, de uma forma simples e directa, todas as preocupações e anseios das suas personagens.
Este livro tem um objectivo muito claro, chegar aos que mais precisam porque na maioria das vezes quem precisa de apoio é precisamente quem vive com o alcoólico.
Se pensa que não precisa de ler esta obra está enganado! Todos nós precisamos, principalmente nos dias que correm.
Alastair Campbell não me desiludiu e considero o seu livro "O Meu Nome É...", um desafio para os leitores. Cruel e forte! Mas ao mesmo tempo orientador, porque nada mais é do que a transcrição de uma realidade!
Boas leituras!
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Opinião
sábado, 1 de novembro de 2014
Novidades Editorial Bizâncio
Título: 150 Anos de Arte Moderna
Subtítulo: Num piscar de olhos
Autor: Will Gompertz
Código de Barras: 9 789 725 305 492
Págs.: 480
Preço: 21,75 € / 22,00 €
Colecção: Fora de Colecção
Sinopse:
"O que é a Arte Moderna?
Por que motivo a amamos ou a detestamos?
E por que motivo custa assim tanto dinheiro?
Junte-se a Will Gompertz, editor de arte na BBC, numa digressão estonteante que mudará para sempre a maneira como olha para a arte moderna.
Dos nenúfares de Monet aos girassóis de Van Gogh, das latas de sopa de Warhol ao tubarão em formol de Hirst, ouça as histórias por trás das obras-primas, conheça os artistas como eles eram realmente e descubra a autêntica magia da arte moderna.
Depois de ler o livro, a sua próxima visita a uma galeria ou a um museu será muito menos intimidatória e muitíssimo mais interessante."
«Will Gompertz é o professor que nunca teve.» – The Guardian
Título: O País Debaixo da Minha Pele
Subtítulo: Memórias de amor e guerra
Autor: Gioconda Belli
Código de Barras: 9 789 725 305 508
Págs.: 432
Preço: 16,04 € / 17,00 €
Colecção: Vidas
«Um talento original e maravilhosamente livre. Inesquecível.» - Harold Pinter
Sinopse:
"Numa linguagem simples e direta, Gioconda Belli narra na primeira pessoa os acontecimentos que marcaram a sua história, desde a infância no seio de uma família burguesa de Manágua aos tempos de resistência sandinista e de intensa atividade política após a queda da ditadura de Somoza. Frontal, sem meias medidas, Gioconda Belli expõe convicções e dúvidas, acertos e erros, triunfos e derrotas, amores e desamores, ajudando-nos a perceber a história conturbada da América Latina."
«A melhor autobiografia que li em anos: Um relato poético, apaixonado e sem concessões de uma vida extraordinária. Um livro para desfrutar, ler e reler. Inolvidável.» – Salman Rushdie
«Melhor do que um romance…Uma história verdadeira de paixão, insurreição e morte. Um relato apaixonante contado com ternura, honestidade e humor.» – Los Angeles Times
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Editorial Bizâncio,
Novidades Editoriais
OPINIÃO! «A Rosa de Prata», de Susan Carroll - SAGA A RAINHA NEGRA
SAGA A RAINHA NEGRA
Autor: Susan Carroll
Condições de subscrição:
6 volumes
Preço Série 15,19€ (cada)
Preço Posterior (venda isolada) 18,99€
1 volume por revista no valor total de 91,14 €
Preço Círculo: 15,19€
Sinopse:
"Das florestas enevoadas da Bretanha ao coração negro e elegante da corte francesa, uma mulher tem de desafiar o destino de um país - bem como o seu próprio perigoso destino. França, 1585. Miri Cheney é a mais nova e poderosa das Irmãs da Ilha Encantada, mulheres famosas pelos seus poderes místicos ilimitados."
Opinião:
Neste volume Miri adquire o título de Senhora da Floresta, o que faz todo o sentido, já que esta jovem Cheney é uma amante da natureza e dotada de um amor eterno pelos animais.
Miri mantém a sua simplicidade e pureza a que estamos habituados, mas podemos ver que é uma personagem que pretende conquistar a sua independência.
Miri mantém a sua simplicidade e pureza a que estamos habituados, mas podemos ver que é uma personagem que pretende conquistar a sua independência.
Claro que a presença de Simon é fundamental e à mistura temos o Lobo que teimosamente pretende conquistar o amor de Miri. À medida que tentam descobrir quem é A Rosa de Prata, os sentimentos das personagens vão aumentando e complicam-se porque o coração de Miri está dividido entre Martin, O Lobo e Simon pois enquanto um é confiável o outro é a personificação do mal e da caça às bruxas.
O passado de Martin volta para o assombrar, apesar das várias tentativas em esquecer uma noite de agonia por não ter resistido a Cassandra Lascelles, mas a surpresa que o espera pode ser absolutamente maravilhosa!
De um modo geral gostei da leitura e posso dizer que estou a gostar da saga A Rainha Negra, mas espero que o próximo livro seja bem melhor.
Boas Leituras!
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